A área de Tecnologia da Informação é um dos setores que mais estão abrindo oportunidades de emprego em todo o mundo. Um setor que é estereotipado há anos pelo segmento masculino, vem sofrendo inserção feminina no mercado de trabalho brasileiro gerando uma forte transformação. Ainda que seja inferior à presença masculina, os avanços já podem ser percebidos em algumas áreas desse setor.
O movimento feminista, nos últimos anos, vem ganhando força principalmente por meio da internet e campanhas publicitárias. O debate com relação a alta presença masculina na sociedade, nos mais diferentes segmentos e regiões, pautando ambientes em que homens e mulheres coexistem tanto em casa como no trabalho.
Era comum, até pouco tempo atrás, classificar algumas atividades como “coisa de homem”, o que dava a ideia de que as mulheres não deveriam ter interesse em ocupar essas áreas. Foi assim com o futebol, com as áreas de matemática e tecnologia, por exemplo.
Essa cultura machista começou a sofrer mudanças e a lógica começa a ser invertida. Muitas empresas começaram a investir em mulheres para ocupar cargos que antes eram exclusivos do homem. Um exemplo disso é a IBM, uma das maiores empresas dos Estados Unidos, tem no cargo de gerente-geral no Brasil, uma mulher, a paulista Katia Vaskys. Na Espanha, companhias como HP, LinkedIn e Google são lideradas por mulheres.
O interesse de apostar na variedade de gênero é reflexo de uma exigência de um mercado marcado por consumidores cada vez mais engajados em movimentos sociais. As empresas estão sendo cobradas pela sociedade e por seus investidores com relação as suas ações sociais envolvendo questões de diversidade e questionando também quais são as políticas utilizadas e se elas funcionam.
Aquele entendimento equivocado de que só os homens saberão desempenhar certo papeis está ultrapassado. A mulher pode e deve desempenhar a atividade que desejar. Elas estão cada vez mais interessadas em ocupar posições que podem ser preenchidas por qualquer gênero. O lugar da mulher é aonde ela quiser.